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Nutrição Racional

Nutrição Racional é comer e beber equilibradamente alimentos produzidos, se possível, de acordo com os princípios da Agricultura Biológica, isto é, sem produtos químicos, adubos, pesticidas ou aditivos.

Prepará-los de maneira simples e saborosa, destruindo o menos possível os seus princípios ativos, vitaminas, minerais, oligoelementos etc.

Os alimentos são de importância fundamental para a vida, porque são eles que fornecem as calorias, e todas as substâncias necessárias à nutrição e à renovação das células. 

É necessário consumirmos diariamente a quantidade de alimentos que corresponda ao nosso gasto energético. Deveríamos ingerir todos os dias a quantidade e a qualidade dos alimentos de um modo racional e individualizado, condicionados pela capacidade de transformação do estômago, dos intestinos e do fígado. A combinação dos alimentos como já referimos, é fundamental para que a transformação se efetue normalmente, para que os detritos tóxicos sejam eliminados com regularidade, e deste modo, o organismo não sofra uma intoxicação progressiva


Boas Combinações Alimentares

  • Proteínas com hortaliças e oleaginosas
  • Cereais com hortaliças e oleaginosas
  • Tubérculos feculentos com hortaliças e oleaginosas
  • Cereais com frutos e leite
  • Frutas ácidas e leite


Teremos que comer com moderação e a proporção conveniente dos alimentos que nos são necessários?

Poderíamos dar como exemplo Povos do Extremo Oriente, do Caucásso, ou os Hunzas, o Povo com mais vitalidade do nosso tempo, que vivem num planalto isolado dos Himalaias, longe da pseudo civilização Ocidental. Os Hunzas não utilizam alimentos industrializados, fazem uma alimentação estritamente vegetariana (legumes, cereais, frutos) com alguns poucos produtos de origem animal, não consumindo por regra carne de qualquer espécie. A sua alimentação é à base de crus, saladas, legumes e frutos frescos no verão e secos no inverno. Este Povo cheio de longevidade e robustez devidas à sua vida muito próxima da natureza.

No Mundo Ocidental onde estamos inseridos fazemos uma alimentação quimificada muito abundante em carnes, produtos refinados e alterados, estimulantes, são a causa de muitos dos problemas mais graves que afligem a Humanidade.


Uma vez que é difícil modificar este sistema errado de coisas e fazer um retorno até á Natureza a um modus vivendus semelhante aos Hunzas, devemos gravar na nossa mente como regra fundamental aquilo que diz HIPÓCRATES "Que o teu alimento seja o teu medicamento, e que o teu medicamento seja o teu alimento". É urgente que eduquemos o nosso comportamento e que estabeleçamos a diferença entre a saúde e bem-estar ou os transtornos, cada dia que passa mais pessoas tem revelado intolerância a esses produtos alterados, com metais pesados, químicos e outros aditivos, transgénicos e até com nanotecnologia, desprovidos da sua riqueza nutricional.      

          

A fome manifesta-se por uma necessidade fisiológica real, indispensável à construção e reconstrução celular e à reconstituição das reservas energéticas. Contudo teremos estar alerta e desconfiar de certos gostos condicionados (sensações visuais, olfativas, gustativas) que não passam de apetências artificiais criadas pela desinformação da nossa Sociedade Consumista. Nunca se deveria comer até ficar com a barriga cheia mas como o ditado Hindu deixar o tamanho do punho vazio para as trocas gasosas, pois o estômago muito cheio torna pessoa mais mole, menos ativa e sobrecarrega todo o nosso organismo incluindo o cérebro.


É preciso ter cuidado com gostos condicionados que conduzem inevitavelmente a uma alimentação excessiva, uma mera necessidade fisiológica, que não se deve esgotar aí, como é usual dizer-se os olhos também comem. A Nutrição Racional deve ser considerada como sinónimo de gastronomia pelo que damos uma grande importância á apresentação dos alimentos e à decoração da mesa, porque a digestão tem início no momento em que o olhar se detém sobre os alimentos passam por uma boa mastigação, em ambiente tranquilo, desprovido de televisão. E todo este mecanismo, que tem a ver com o contacto entre a energia dos alimentos e a absorção que se reflete no ser.


"Os nossos avós, que ignoravam mesmo a existência das vitaminas, praticavam a Alimentação Racional por instinto. Comiam fruta e alimentos crus em abundância e tinham uma forma excelente. Muito próximos da terra equilibravam as suas refeições e seguiam o ritmo da Natureza. "

Norberto Ribeiro


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