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Terapia Regressiva Intrauterina

Atualmente a pesquisa do inconsciente é baseada em técnicas de reativação dessa memória, através de relaxamento e abordagem terapêutica – Terapia Regressiva, sem perder a consciência em nenhum momento.

A análise dos dados obtidos pela Regressão Intrauterina, comprova que a maioria das experiências traumáticas ocorre nos primeiros meses de gestação. O que os pais dizem, sentem e até o que pensam, fica indelevelmente gravado no feto, podendo somatizar no seu corpo e no seu psiquismo. Isto não acontece exclusivamente face aos estímulos externos, mas principalmente em função da escolha ou postura que o feto decide adotar, usando do livre arbítrio de que é dotado desde a conceção.

“O paciente, quando conduzido ao momento da sua conceção, vê a união conjugal que o gerou e pode também perceber os gametas que estão prestes a formar o seu zigoto. Vê, então, a forma como se encontram e identifica aí os problemas de maior gravidade que a ele vem sendo trazidos do passado de pai e mãe. Como resposta reativa pode a criança então lançar a sua primeira frase-registo negativa, que costuma ser também a mais séria em termos de consequências psicossomáticas.”

Em seguida apresentamos o relato de trechos de casos clínicos focados sobre o momento da conceção para que se entenda, com mais clareza, esse contexto, conforme os pacientes o expressam.


A paciente é cega e encontrou na conceção o primeiro elo dessa sua limitação física.

T: Veja-se no momento da conceção. 

Pc: Eles não se amam não quero ser desse corpo que se forma... Não quero ir para lá … Há uma força que me puxa … Ela me diz que pertenço a ela ... Eu não posso escapar de ser dele…. Mas eu estou fazendo força no sentido contrário... Sinto-me angustiada... Eu não quero existir neles!

T: Neles, quem?

Pc: Nesses pais... eles brigam... Eu estou solta... Sinto como se tivesse caindo no lugar errado... eu seguro-me em cima... alguma coisa me puxa para baixo... as costas doem... parece que vou romper ao meio ...

Continuemos:

T: Como está a reagir nesse momento da conceção em função do que percebe?

Pc: Estou fazendo força para não ver meus pais!

T: Como é mesmo o pensamento que a leva a isso?

Pc: Eu não quero ver.

T: E o que você está fazendo para não ver?

Pc: Eu estou machucando meus olhos...não quero deixar acontecer a conexão ...

T: Que conexão?

Pc: Do nervo ótico. 

T: Fisicamente, quando esse problema se concretizou?

Pc: Terceiro mês de gestação.

T: Veja no terceiro mês de gestação.

Pc: Meus pais brigam, discutem, agridem-se...(paciente fica ligeiramente agitada) ... eu não quero ver isso ... não quero saber deles, eu aperto muito os olhos ... empurro ... agora não tem solução...

T: O que você está dizendo?

Pc: Agora...aqui no terceiro mês... Eu consegui empurrar o nervo ótico... ele encolheu... ficou mais curto que deve... eu não vou ver esses pais! (paciente suspira aliviada). 

Neste caso a paciente tem uma patologia nos ovários. Relato da paciente:

 

T: O que vê no momento da conceção?

Pc: A minha mãe não quer o meu pai ... chantageia ... maltrata-o ...

T: O que conclui?

Pc: Mulher é má ...

T: E para você, o que conclui?

Pc: Sou como a minha mãe ...

T: O que quer dizer isso?

Pc: Eu sou má ...

T: E se você é má, o que acontece?!

Pc: Mereço castigo... "não posso viver bem!"

T: O que quer dizer "não posso viver bem?" Veja uma cena "típica", onde a frase acima acontece.

T: Vejo com cinco anos.

Pc: Eu estou doente, com febre... dor de garganta mas os remédios não curam... eu pioro... estou com septicemia.

T: O que é quer mostrar aqui como "típico"?

Pc: Não tenho defesas... Meu corpo não se defende... Eu diminui minhas defesas orgânicas...

T: O que mais que agrediu?

Pc: Os ovários.

T: Na conceção?

Pc: Sim.

T: Mas você ainda não os tem... Por que os escolheu?

Pc: Eu vou tê-los... ovários são o símbolo da mulher e do mal que está em mim... eu preciso destruí-los.

T: Como é que você vai fazer isso?!

Pc: Eu debilito a formação celular dos mesmos... 


A "reestruturação" é uma classificação técnica de "cura" a ser feita após a "vivência". Leva-se o paciente a "crescer novamente".

O organismo, ao ser reprogramado psicologicamente, reage procurando ajustar-se também fisicamente à nova programação - mas, naturalmente, até onde isso for possível.”

Entretanto, as mudanças físicas e psicológicas tendem a ser imprevisíveis, quase sempre indo para muito além do que poderia se prognosticar sob o ponto de vista profissional. 


Neste caso a paciente visualizou-se no 2 mês de gestação, onde a sua mãe soube da gravidez e "assustou-se", sentindo "falta de ar", a paciente, por sua vez, assustou-se com a mãe e "somatizou" a dispneia. No quarto mês de gestação, relata a paciente:

Pc:"…a minha mãe está na casa de banho olhando-se no espelho... sente a barriga grande... não gosta... coloca uma cinta... aperta muito... ela sente falta de ar…eu também... A mãe diz: que droga! Tinha que ficar grávida logo agora… a falta de ar aumenta... eu encolho no útero... quero morrer... ponho minha cabeça enrolada no cordão umbilical... quero apertar meu pescoço... o cordão dificulta minha respiração.


Este caso é mais marcante e ocorre no quarto mês de gestação:

T: Como te sentes dentro da barriga da tua mãe?

Pc: Não sinto!

T: Como não? Não estás na barriga da tua mãe?

Pc: Não.

T: Então o teu corpo não está lá? 

Pc: Está, mas eu não.

T: Então onde estás?

Pc: Fora dela, ao redor.

T: Qual a razão? 

Pc: A minha mãe pensa fazer um aborto.

T: Como reages?

Pc: Não quero viver.

T: Qual a razão dela querer fazer o aborto?

Pc: A minha mãe sente-se só e o meu pai não quer ter filhos; diz não ter dinheiro para alimentar uma família...eu estou a mais…

T: Como reages?

Pc: Crio pânico e angustia….


Essa realidade impõe uma séria reflexão quanto à liberdade sexual, à importância da família solidamente constituída e unida pelo vínculo do amor, e especialmente, quanto à gravidade do aborto voluntário, perpetrado contra um ser humano completo, mas ainda totalmente indefeso, nessa fase inicial da sua existência.

A “afetividade” é comunicação desse amor, através do relacionamento e sob influência do psiquismo. É a área onde acontecem os desentendimentos e os desajustamentos conjugais…

Em condições normais, a conceção deve ser a mais harmoniosa, e é importante ter pensamentos elevados para que sejam absorvidos pelo bebé, pois eles são de grande valor, já que ajudam a formar a sua estrutura mental e física.

Toda a nossa maneira de viver se inscreve, se regista em nós, nos cromossomas das células. Todas as células possuem uma memória. Tudo se regista e se transmite como herança de geração em geração.

Tudo fica guardado em memórias corporais, emocionais, mentais e espirituais, por isso estamos em constante evolução. Enquanto não tomarmos consciência do poder da nossa mente aliada à Inteligência Infinita, não conseguiremos superar o nosso Karma, isto é, estar além do nosso Karma e não submetidos a ele através da nossa atitude e com a ajuda da Terapia Regressiva.

 

Prof. Holístico Norberto Ribeiro






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